Srimate Bhaktivedanta-Svamin iti namine.

sexta-feira, 3 de junho de 2011
Srila Prabhupada Hari Katha
Srimate Bhaktivedanta-Svamin iti namine.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Pure Love
Amor
por Srila Bhaktivinoda Thakura
Amor* é uma palavra muito doce. Quando ela é falada, um sentimento doce surge nos corações tanto de quem fala como daqueles que escutam. Embora poucos sejam capazes de compreender seu verdadeiro significado, todos ainda assim gostam de ouvir a palavra. Todos os seres são controlados pelo amor. Muitos até abandonam suas vidas por causa dele. Todos os seres são controlados pelo amor e amar é o único propósito da vida humana. Muitos pensam que a satisfação de seus desejos egoístas é o propósito principal de suas existências, mas isto está errado. Por amor o homem pode sacrificar todos seus interesses próprios. O egoísmo faz com que o homem lute somente pela sua própria felicidade e autonomia, mas o amor faz com que ele sacrifique todos seus interesses pelo bem da coisa ou da pessoa que lhe é querida. Quando quer que haja um confronto entre o egoísmo e o amor, o amor será vitorioso. Em especial, mesmo quando o egoísmo é muito intenso, ainda assim, ele permanece subordinado ao amor. O que é o egoísmo? O egoísmo é esforçar-se por aquilo que é querido para si mesmo. Assim, não deixa de ser razoável afirmar que a vida humana é direcionada pelo amor.O amor se torna o propósito principal da vida humana, mesmo quando a pessoa luta para satisfazer seus desejos egoístas. Os materialistas e aqueles que buscam a liberação se esforçam na procura de desfrute e liberação, devido ao seu amor por isto. O amor é proeminente no caminho do transcendentalismo também. Aqueles que buscam o prazer espiritual, considerando o prazer mundano como temporário, são de dois tipos: aqueles tomados por uma necessidade de desfrutar e aqueles guiados por um desejo de serem liberados. Os primeiros estão,
atualmente, ou preocupados com a busca por riqueza, reino, esposa e filhos, ou embaraçados pelo desejo de ter a posição de Indra (ou de qualquer outro semideus em Svarga) ou ainda desejando a felicidade nos planetas celestiais como Brahmaloka. Porque eles têm amor por estas coisas, eles constantemente se esforçam para obtê-las.
Aqueles que desejam a liberação não têm amor pelos desfrutes mundanos, mas, pelo contrário, acalentam o desejo de se liberarem das coisas mundanas. Então, por terem amor pela liberação, eles se esforçam por isto. O amor é o que os materialistas buscam com seu desfrute bem como o que os que desejam a liberação procuram nesta. Assim, alcançar o amor é o objetivo final para esses dois tipos de pessoas. O amor é o único objetivo de todo o esforço espiritual.
(...) O significado das afirmações altamente autorizadas dos Vedas é que não existe amor nos planos grosseiro e sutil. Qualquer semelhança de amor que seja encontrada aqui é experimentada somente em relação à alma. A alma pura é transcendental, e o amor que existe entre as almas é amor puro. Somente este amor é digno de ser buscado. O amor mundano, ou o amor que existe entre seres humanos, é não mais que uma distorção do amor da alma. O amor que existe entre as almas é o único amor verdadeiro.
‘Ame a Krsna’ – a instrução mais elevada
No Srimad-Bhagavatam (10.14.55) é dito:
krsnam enam avehi tvam|atmanam akhilatmanam
Sri Krsna, que possui sessenta e quatro atributos excelentes, é a alma de todas as almas. O amor que todas as almas têm por Krsna é livre de designações mundanas e é superlativo. Aqueles que escreveram sobre psicologia e a complexidade do amor, sem conhecer a verdadeira natureza do amor, simplesmente desperdiçaram seu tempo, a despeito de todo o seu raciocínio, como se misturassem ghi (manteiga clarificada) com cinzas. Por causa de orgulho, tais pessoas simplesmente se esforçaram pela fama. Ao invés de terem beneficiado o mundo, elas trouxeram um grande infortúnio. Irmãos! parem de ouvir as falas grandiloqüentes dessas pessoas e desenvolvam apego puro pela alma, fazendo, com isso, que a natureza de sua alma brilhe ao experimentar aquele amor que é livre de todas as designações”.
* A palavra utilizada no original é priti, traduzida como “amor”.
[Trecho traduzido para o Português do texto Love de Srila Bhaktivinoda Thakura publicado na revista Rays of the harmonist 7.1, winter – 2003, p. 8-15]
Orar humildemente por ajuda
por Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada
“Bahubhirmilitva yat kirtanam tadaiva sankirtanam – sankirtana significa o canto congregacional.”
As glorificações e preces estão incluídas no sankirtana. De uma perspectiva externa, aquele que oferece stuti (orações védicas) tem uma posição menos elevada do que o objeto de suas preces. Uma terceira pessoa, entretanto, pode compreender melhor as glórias de uma pessoa por ouvir suas preces. Sri Gaurasundara explicou que para chamar por Bhagavan genuinamente, a pessoa deve ser mais humilde do que uma folha de grama (trnad api sunicena). Não podemos clamar e chorar por alguém até que tenhamos aceitado nossa própria insignificância em relação a esta pessoa. Nós imploramos por ajuda quando somos forçados a tomar consciência de nosso desamparo. Sempre que nos encontramos incapazes de completar uma tarefa por nós mesmos, não nos resta opção a não ser buscar ajuda de alguém. Sozinho não posso desempenhar uma tarefa que requer cinco pessoas para ser realizada.
Sri Gaurasundara nos instrui a clamar por Bhagavan de forma genuína, o que significa que Ele nos persuade a solicitarmos a ajuda de Sri Bhagavan. Isto nós ouvimos de Srila Gurudeva. Contudo, se eu chamo Bhagavan com a intenção de envolvê-lO em algum serviço para mim, ou se peço a Ele com o propósito de fazer alguma tarefa, falta em meu choro a humildade verdadeira de trnad api sunicena. A verdadeira humildade nunca é encontrada numa exibição externa de humildade, a qual é, de fato, mera duplicidade. Clamar por Bhagavan com o sentimento de ser o mestre ou o senhor dEle, esperando que Ele obedeça como um servo não é eficiente. Ele não ouve tal chamado porque Ele é supremamente independente e totalmente consciente. Assim, Ele não é controlado por ninguém. Até que o egoísmo da pessoa estabeleça raízes em uma humildade sincera e sem duplicidade, suas preces não alcançarão Bhagavan, que é completamente independente.
Uma pessoa que é mais humilde que uma folha de grama pode clamar por Bhagavan, mas, ao menos que seja dotada com as qualidades da paciência e tolerância, seu chamado ainda assim não resultará em frutos. Se demonstrarmos impaciência por perseguir nossos próprios interesses, nosso comportamento está em oposição direta ao humor de trnad api sunicena. Se tivermos plena confiança de que Bhagavan é o Ser Completo e de que nosso chamado por Ele nunca resultará em escassez, não experimentaremos nenhuma falta de paciência. Mas se nos tornamos cobiçosos, intolerantes e irrequietos, e se permanecermos inflexíveis de que completaremos nossa tarefa com a força da nossa própria habilidade e competência, não seremos capazes de clamar por Bhagavan no verdadeiro sentido.
Se formos vaidosos, não poderemos clamar por Ele apropriadamente. Além disso, se tentarmos aniquilar nossos verdadeiros interesses próprios, então não seremos capazes de clamar por Bhagavan. Frequentemente pensar que está controlando Bhagavan através de suas preces e então se ocupar em outras atividades nas quais não necessita pedir a ajuda dELe – este tipo de mentalidade também indica a ausência de tolerância.
Deste modo, precisamos de um guardião para nos salvar de tais tendências até que nos tornemos qualificados para orar com sinceridade no humor de trnad api sunicena. Seu abrigo e ajuda são necessárias para nos proteger das inclinações desfavoráveis. Srila Narottama dasa Thakura diz: “asraya laiya bhaje, tanre krsna nahi tyaje, ara sabe mare akarana – aquele que realiza bhajana abrigando-se em personalidades que são como a morada do amor por Krsna, tal pessoa não é negligenciada por Krsna; todos os demais vivem em vão.”
[Trecho do artigo Guru-tattva e seva da revista The Harmonist, nº 15, Kartika, 2005]
Orar humildemente por ajuda
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